Os contos tradicionais s o imensamente simp ticos s crian as, e j Plat o os considerava como um excelente meio de educa o. No seu tratado da Rep blica escrevia: "Tu n o sabes que os primeiros discursos que se dizem s crian as s o f bulas ... Consentiremos que elas ou am toda a casta de f bula forjada pelo primeiro que se aproxima? Recomendaremos s amas e s m es para s contarem aquelas que forem escolhidas e servirem-se delas para lhes formar as almas com mais cuidado do que o que empregam em tratar-lhes dos corpos." Este emprego foi sempre seguido nas escolas greco-romanas, como se v pela transmiss o das f bulas es picas, adotaram-no os pregadores da Idade M dia nos serm es com exemplos, e ainda M.me De Beaumont o generalizou no fim do s culo XVIII. O intuito pedag gico desnaturou o conto com o exclusivo fim moral; perdeu-se a intui o da beleza tradicional, da singeleza popular, e a poesia espont nea do passado achou-se substitu da pela inven o pedante dos mestres. S depois da renova o da pedagogia como ci ncia aplicada da psicologia, que os contos tradicionais e os jogos infantis foram considerados como elementos de educa o, aproveitando antes de tudo as primeiras curiosidades do esp rito e a coordena o dos movimentos.
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